Liberdade?

"LIBERDADE É POUCO. O QUE DESEJO AINDA NÃO TEM NOME" (PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM)
Clarice Lispector





quinta-feira, 9 de julho de 2015

A roda da vida...


Elisabeth Kubler-Ross

A Dr.ª Elisabeth Kübler-Ross foi a mulher que modificou a forma como o mundo ocidental encara a morte e o morrer. Começou com a publicação de um livro revolucionário e inovador – Acolher a Morte (On Death and Dying), também publicado pela Estrela Polar – que já se tornou num clássico da Psicologia. Continuou a sua carreira de psiquiatra com um trabalho pioneiro de pesquisa e acompanhamento de crianças com doenças terminais, com doentes com sida e com idosos. Kübler-Ross levou conforto e compreensão a milhões de pessoas, que tinham de lidar com as suas próprias mortes, ou com as mortes dos seus entes queridos. Aos setenta e um anos, quando enfrentava a sua própria morte, esta terapeuta de renome mundial conta, em A Roda da Vida: Memórias da vida e da morte, a história do seu extraordinário percurso, neste que será o seu último livro. Tendo ensinado ao mundo a morrer melhor, sugere agora uma lição sobre o viver melhor. A história da sua vida é uma aventura emotiva – poderosa, controversa e inspiradora: uma herança à altura de uma vida realizada.
http://www.fnac.pt/A-Roda-da-Vida-Elisabeth-Kubler-Ross/a26618

Considero que este foi um livro divisor de águas na minha vida - existiram outros sem dúvida, mas este com certeza foi um dos que mais me fizeram pensar sobre a vida e a morte, refletir se vale realmente a pena tantas brigas e desentendimentos nessa vida.

De repente a gente se depara com um pensamento estranho: se estamos mesmo evoluindo enquanto espécie?? ou simplesmente vivemos sem pensar nos outros, nos demais? Não temos compaixão nem mesmo na hora da morte?

O viéz espiritual-não religioso que a dra. Ross mostra nesse livro, me fez crer de novo na humanidade e pensar que todos os médicos, sem excessão deveriam ler sobre a morte e o morrer, embora a missão deles seja salvar vidas,pois, a morte está muito presente em seus cotidianos.
Podemos dizer que no caso dos médicos, é quase impossível ignora-la ou não se deparar com ela em muitos momentos, assim, saber trabalha-la e como torna-la mais suportável, deveria ser parte da faculdade de medicina.
Creio que isso seria bom tanto para os  médicos como para os pacientes terminais.

Como esse livro me fez bem e me faz bem??
Acho que pensar na morte e no morrer faz bem a vida - no sentido de pensar no quanto somos frágeis e finitos neste plano, porém não para entrarmos em pânico e desespero, mas ao contrário para termos consciência que precisamos aproveitar o tempo que temos aqui da melhor forma possível.

Nos amando.

Amando nossas famílias.

Tendo amigos e amando esses amigos.

Amando as pessoas ao nosso redor.

Não perdendo tempo com picuinhas e mimimis.

SER FELIZ, PLENO, REALIZADO - SERMOS NÓS MESMOS.

Assim, ao fim da vida não levariamos grandes arrependimentos, não teriamos do que nos queixar, poderiamos levar a senssasão que que amamos e fomos amados.
SEM MAIS.

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